E então é o último dia de férias.
Foi bom. Foi rápido. Foi necessário. Reforcei amizades. Fiz outras (poucas, mas nem por isso fracas). Fiz uma coisa que vocês não perceberam =X~
Um blog xD~.
Sim, sim. Estava com saudades do tempo de sei_lah_pombas.
Mas purplenamp é mais sexie.

Comecei a prestar atenção em alguns detalhes que antes nem sabia da existência.
Voltei a ouvir Pink Floyd e um pouco de Elton John. Faz falta. ;/. Comecei a ouvir altas bandas. Vision Divine (nem me apaixonei neah? =X). Conheci a música do ano.
Sim, sim. The Emperor’s New Clothes é imbatível. Aheuiaheuhehau.
Inesquecível. Tive finalmente uma passagem de ano que me agradou. Finalmente notei o significado de união.
Não é só família. Não é só você estar perto das pessoas. É estar conectado a elas. É respirar o mesmo ar. É você ter amigos que se você encontrar na rua e chamar pra ir na UFU pra comemorar o aniversário de uma pessoa que ninguém sabia da existência e de outra que não se sabe se ela vai e a pessoa ir. É esperar pacientemente pela aparição de alguém, não desanimando um momento, apensar de mais de duas horas de atraso. É não perder o bom-humor quando aparece alguém de quem não se gosta. É guardar certas palavras pra si pra não estragar o momento. É atravessar a cidade de bicicleta pra não ter onde pô-la, e depois andar 2 km pra ir na casa de um conhecido de um amigo seu pra coloca-la lá. E voltar pra lá menos de uma hora depois buscar a bike debaixo da maior chuva. É atender o telefone ás uma e meia da manhã e ligar a televisão pra ver o filme mais tosco que existe. É ler um post imenso que quase com certeza nem fala de você.
É ouvir The Who e Elton John às 5 da manhã e não dormir. É decorar o refrão preguento da música. E cantar junto. É dizer sim, eu vou pra um amigo que não se vê nem se fala há quase 4 meses. E estar lá, debaixo de chuva. É esperar com uma mochila do lado de fora do Carrefour enquanto outros dois compram (ou tentam comprar) copos de plástico. É fazer a Tempestade em copo d’água, e esquecer de tirar foto. É acabar com um saco inteiro de meio kilo de ‘delicados’ (aquela balinha) em menos de uma hora. E pra quem nem se lembra mais, estou falando de união =P~.
É ouvir David Byrne na música que veio junto com o Windows Media Player (Like Humans Do) sete vezes seguidas, e ficar duas horas ouvindo It’s My Life do Bon Jovi.
É olhar pro papel e não ter a menor idéia do que escrever pra confortar alguém, escrevendo as coisas mais sem nexo no papel, mas com vontade de fazer a pessoa se sentir bem, ficar abraçado com essa pessoa 10, 15 20 minutos sem soltar, sem se mecher, só querendo passar sua preocupação, sua vontade de melhorar alguma coisa.

É continuar normalmente a vida esperando que a pessoa leia uma coisa no meu blog que provavelmente ela nunca vai ler, mas que quando ler vai ter o maior baque na sua relação com ela. É não ver o cara há 4 ANOS e conversar com ele normalmente com se tivesse encontrado ele ontem. Como se tivesse sido anteontem a última ida às Lojas Americanas pra aproveitar do ar-condicionado antes de ir pra casa. Como sei tivesse sido ontem que mudei de colégio. De cidade.
É ver o cara de seis em seis meses, e não cansar de se surpreender com o tanto que aquela pessoa é previsível. Pelo menos pra você, enquanto quem tem convivência diária se assuste.

É você nunca ter visto o cara na vida, apensa conversado pelo computador, e depois de ter brigado com ele, ele ainda souber mais de você por dentro do que quem está a sua volta, mesmo sem trocar palavras por mais de ano.
“Nunca me disseram o que devo fazer
Quando a saudade aperta
Nunca me disseram como devo proceder
Chorar, beijar, te abraçar”

É alguém ficar te devendo carta durante um ano e você não ter desistido ainda. É você chegar pra pessoa e falar tudo que você fez. E não se arrepender hora alguma. É sorrir pra quem precisa de um sorriso quando você mesmo está quebrantado por dentro.
É escrever quase duas páginas no Word pra tentar saber como dizer praquela pessoa o tanto que ela é importante pra você, e depois disso tudo, você ainda não ter a menor idéia de como fazê-lo. Percebendo logo depois, que um abraço diz muito mais que os dois mil e tantos caracteres que um testimonial pode ter. É falar uma coisa pra uma pessoa e não se esquecer disso, embora ela nem lembre disso. E dize-lo de novo quando ela mais precisa. É para na décima sétima linha da segunda página e não saber mais o que escrever, mesmo com o turbilhão de pensamentos que te vêm à mente. É ensinar o cara a tocar um instrumento pra ele tocar na sua banda.