Carta enviada à Camara dos Vereadores de Uberlandia (MG), por Igor Gomes:
"É simples, ver essa caixa em branco e mandar um e-mail para todos os vereadores, como se fosse adiantar algo.
Se palavras resolvessem algo, o passe continuaria a ser R$1,50; os estudantes teriam 50% de desconto (não era um direito?) e eu teria ganhado na Mega-Sena acumulada semana passada.
Só que, como nos foi ensinado nas manifestações, política é pra quem pode, não pra quem quer.
Podemos gritar, escandalizar, que nada nos será feito. Enquanto aceitamos discutir aqui -sem chegar a resultado algum-, em Florianópolis, onde os estudantes fizeram um quebra-quebra eles conseguiram uma suspensão -em vigor até hoje- do aumento do passe.
Nunca fui a favor da destruição. Mas a política dada pelos "excelentíssimos" senhores é essa.
Já que nesse país não há mais liberdade de expressão.
Cartazes nossos foram barrados no Aeroporto-quando o Lula veio porque continham uma lembrança ao Mensalão.
Não simplesmente FOMOS EXPULSOS, como nossos cartazes FORAM CONFISCADOS pela Polícia.
Onde raios foi parar a nossa constituição? O Ato Institucional nº5* está de volta e ninguém me avisou?
Não portávamos facas, nem garfos ou colheres. Não roubávamos ambulâncias ou cortejos fúnebres. Estávamos com 2 inocentes cartazes, onde expressávamos nossa opinião (nem um pouco constrangedora aliás)
os dois cartazes diziam "AUMENTO DO PASSE = MENSALÃO". Uma comparação esdrúxula, mas pareceu ser altamente perigosa à saúde de nosso presidente.
Não venho questionar fatos passados, apenas dizer, que um grupo não se esqueceu da tirania que alguns políticos tem realizado.
O tal do 'despotismo esclarecido'** que a Europa viveu. Pois como dizer que a TRANSCOL foi a única empresa a apresentar qualidade? Não é possível que nenhuma outra empresa que tivesse ônibus produzidos depois da primeira crise do petróleo se interessara por um projeto como esse.
Um lugar que nem os estudantes pagam meia é um paraíso para empresas.
Vereadores que dizem que fazem pelo povo. Como um outro 'excelente' por aí, que fez algumas reuniões sobre o aumento do passe, colheu informações e... Nada foi feito. Até o seu assessor de imprensa deixou de responder meus e-mails.
Será que não há um vereador que pare de se preocupar com as eleições de 2006 e suas candidaturas e dê um olho na caixa de entrada - ou algum assessor de imprensa no maior tédio que não tenha nada pra fazer?
Já não basta a população alienada, que nem sabia do projeto aprovado pela manutenção do monopólio da TRANSCOL por MAIS 20 ANOS.
Cruzes, daqui a vinte anos espero estar longe daqui, curtindo uma vida tranquila, e que Uberlândia fosse apenas uma marca negra já esquecida no meu passado.
Porém esse não é o significado de ser cidadão, não é?
Pois EU vou batalhar para a melhoria dessa cidade. Não só eu, mas todo o MEU (Movimento Estudantil Uberlandense).
Porque não concordamos com isso - essa democracia fajuta.
Se há algum 'muito bom' que se redimiu e leu esse texto, mude. Ou é melhor começar a mandar seus curriculuns.
*= O Poder do Presidente
O Ato Institucional nº 5 foi o instrumento utilizado pelos militares da linha dura para aumentar os poderes do presidente, o Congresso teve ainda mais reduzidas suas prerrogativas, o Poder Executivo passou a ditar definitivamente as ordens e regras que deveriam ser seguidas pelos poderes Legislativo e Judiciário.
AI-5 completo: http://pt.wikisource.org/wiki/Ato_Institucional_N%C3%BAmero_Cinco
**Designa-se por despotismo esclarecido (ou absolutismo iluminado) uma forma de governar característica da Europa da segunda metade do século XVIII, que embora partilhasse com o absolutismo a exaltação do Estado e do poder do soberano, é animada pelos ideais de progresso, reforma e filantropia do Iluminismo. A expressão não é contemporânea aos acontecimentos, tendo sido forjada mais tarde pelos investigadores.
O despotismo esclarecido desenvolveu-se sobretudo no Leste Europeu (Áustria, Prússia, Rússia), em estados recentemente constituídos, de economia atrasada e essencialmente agrícola, onde a burguesia era inexistente ou muito fraca. O Estado tem por isso que substituir-se à iniciativa privada, elaborarando reformas administrativas e jurídicas, dirigirindo a economia e orientando a educação. O despotismo esclarecido contribui para acelerar a modernização de alguns países. Caracteriza-se, em geral, por um espírito secular e em alguns casos mesmo hostil à religião.
Os déspotas esclarecidos legitimam o seu poder com o argumento de que governam em nome da felicidade dos seus povos, de acordo com o novo ethos das Luzes. "
Saturday, September 23, 2006
Thursday, September 14, 2006
"I'm sick of being here to stay"
É o que diz a música {But Here I Am - Edguy}
Aí eu vejo a propaganda política. Todos se atacam, ninguém entra num consenso. fechados por coligações, ex-aliados se atacam como lobos furiosos diante da ultima fêmea da matilha - e esta somos nós.
Deixamos que a política virasse uma disputa por votos, nada mais. votos para ser eleito, votos para impor seus projetos, votos para expulsar. Tudo se resume a votos. Ninguém se une mais hoje em dia. Diante de uma falsa "coligação" eles travam uma luta para receber seus salários no fim do ano. Como o tal do João Bittar, que perdendo a corrida como Prefeito, candidatou-se a Deputado Federal. Da próxima vez será o que? Senador?
José Serra fez algo parecido. Perdeu como presidente, ganhou como prefeito de São Paulo. Não interessa se é em Tapejara (RS) ou Manacapuru (AM), o importante é o poder.
Já o Collor tava tentando em Alagoas.
A política virou uma barganha. Se fôssemos um aís com esquerda e direita definida talvez a massa populacional soubesse votar. Assim as pessoas votariam no que queriam. Mas direita e esquerda não existem. No Brasil só há países de Centro-Esquerda Centro-Direita. E falsas promessas. Segundo a Lei Brasileira é impossível diminuir salários públicos, não pode. Mas cada vez mais deputados se lançam com essa revolucioinária medida. Se os candidatos resolvessem parar de se atacar (como têm feito) e não sei, (numa utopia talvez?) se unissem em prol de um ideal, eles fossem lembrados. Não é isso que tanto anseiam? Serem imortalizados? Então, que sejam imortalizados como os que se uniram para evitar a ruína do país. E que façam um hino de glória a Deus, ao que quiserem, mas façam uma "Revolução na Educação" como diz Cristovam Buarque.
Mas preferem disputar migalhas. O que a 'oposição' (pelo menos a oposição dessa eleição) não percebe é que elas dividem o voto do eleitor, mesmo que ainda em coligações. Se houvesse uma coligação governante e uma coligação opositora, o mundo seria mais belo. Mas há o 'partido', uma idéia que parece ser superior aos candidatos. O 'partido' não pode ser negado. A 'idéia' não deve ser abandonada. E Lula em 2006. Tudo bem, 2010 não vai ter mais jeito dele entrar de novo mesmo. Por enquanto. Aí entraria uma luta(?) de verdade (?). Ou não.
Depois do Eymar eu me pergunto onde foi parar a igreja. (Que feeio, cristão e difamando os outros?)
Agora eu entendo quem compra TV a cabo na hora das eleições. Deve ser alta temporada por lá. O tanto de gente que eu vi que fez assinatura.
Fora as idéias que promovem uma "Revolução na Educação" e uma utopia muito louca, nada a comentar.
Enquanto não vier mais um abaixo assinado do PCO ( www.pco.org.br ) já que o candidato deles não pôde (sabe lá Deus porque) participar das eleições (eu acho é pouco.. Quem mandou nascer babaca?).
Mas que importa? Um partido que não tem 1% dos votos pra deputado federal deveria se aliar a outro, se eles odeiam tanto assim o Lula (tiveram 3 propagandas barradas pelo TSE). Ou não.
Que seja.
Hoje virar candidato é muito banalizado. No Brasil sempre foi.
OBS: NÃO ADIANTA DE MODO ALGUM VOTAR NULO PARA DEPUTADO FEDERAL OU ESTADUAL. OS VOTOS SERÃO CONTADOS NORMALMENTE, MESMO QUE APENAS MEIA DÚZIA DOS ELEITORES VOTE (ou menos).
O voto nulo para ANULAR A ELEIÇÃO é válido apenas para eleições de GOVERNADORES E PRESIDENTE. Isso pelo TSE. Já a Constituição de 88 não fala nada sobre isso. Ouseja, se 50% +1 votar nulo, vai dar boró. E o Brasil fale, devido à retirada de capital estrangeiro. AÍ SIM, vamos ter uma crise. Bem grande.
É o que diz a música {But Here I Am - Edguy}
Aí eu vejo a propaganda política. Todos se atacam, ninguém entra num consenso. fechados por coligações, ex-aliados se atacam como lobos furiosos diante da ultima fêmea da matilha - e esta somos nós.
Deixamos que a política virasse uma disputa por votos, nada mais. votos para ser eleito, votos para impor seus projetos, votos para expulsar. Tudo se resume a votos. Ninguém se une mais hoje em dia. Diante de uma falsa "coligação" eles travam uma luta para receber seus salários no fim do ano. Como o tal do João Bittar, que perdendo a corrida como Prefeito, candidatou-se a Deputado Federal. Da próxima vez será o que? Senador?
José Serra fez algo parecido. Perdeu como presidente, ganhou como prefeito de São Paulo. Não interessa se é em Tapejara (RS) ou Manacapuru (AM), o importante é o poder.
Já o Collor tava tentando em Alagoas.
A política virou uma barganha. Se fôssemos um aís com esquerda e direita definida talvez a massa populacional soubesse votar. Assim as pessoas votariam no que queriam. Mas direita e esquerda não existem. No Brasil só há países de Centro-Esquerda Centro-Direita. E falsas promessas. Segundo a Lei Brasileira é impossível diminuir salários públicos, não pode. Mas cada vez mais deputados se lançam com essa revolucioinária medida. Se os candidatos resolvessem parar de se atacar (como têm feito) e não sei, (numa utopia talvez?) se unissem em prol de um ideal, eles fossem lembrados. Não é isso que tanto anseiam? Serem imortalizados? Então, que sejam imortalizados como os que se uniram para evitar a ruína do país. E que façam um hino de glória a Deus, ao que quiserem, mas façam uma "Revolução na Educação" como diz Cristovam Buarque.
Mas preferem disputar migalhas. O que a 'oposição' (pelo menos a oposição dessa eleição) não percebe é que elas dividem o voto do eleitor, mesmo que ainda em coligações. Se houvesse uma coligação governante e uma coligação opositora, o mundo seria mais belo. Mas há o 'partido', uma idéia que parece ser superior aos candidatos. O 'partido' não pode ser negado. A 'idéia' não deve ser abandonada. E Lula em 2006. Tudo bem, 2010 não vai ter mais jeito dele entrar de novo mesmo. Por enquanto. Aí entraria uma luta(?) de verdade (?). Ou não.
Depois do Eymar eu me pergunto onde foi parar a igreja. (Que feeio, cristão e difamando os outros?)
Agora eu entendo quem compra TV a cabo na hora das eleições. Deve ser alta temporada por lá. O tanto de gente que eu vi que fez assinatura.
Fora as idéias que promovem uma "Revolução na Educação" e uma utopia muito louca, nada a comentar.
Enquanto não vier mais um abaixo assinado do PCO ( www.pco.org.br ) já que o candidato deles não pôde (sabe lá Deus porque) participar das eleições (eu acho é pouco.. Quem mandou nascer babaca?).
Mas que importa? Um partido que não tem 1% dos votos pra deputado federal deveria se aliar a outro, se eles odeiam tanto assim o Lula (tiveram 3 propagandas barradas pelo TSE). Ou não.
Que seja.
Hoje virar candidato é muito banalizado. No Brasil sempre foi.
OBS: NÃO ADIANTA DE MODO ALGUM VOTAR NULO PARA DEPUTADO FEDERAL OU ESTADUAL. OS VOTOS SERÃO CONTADOS NORMALMENTE, MESMO QUE APENAS MEIA DÚZIA DOS ELEITORES VOTE (ou menos).
O voto nulo para ANULAR A ELEIÇÃO é válido apenas para eleições de GOVERNADORES E PRESIDENTE. Isso pelo TSE. Já a Constituição de 88 não fala nada sobre isso. Ouseja, se 50% +1 votar nulo, vai dar boró. E o Brasil fale, devido à retirada de capital estrangeiro. AÍ SIM, vamos ter uma crise. Bem grande.
Wednesday, September 06, 2006
Hoje eu decidi.
Decidi que sou um otário no photoshop e vou continuar sendo, desisto.
Aqueles infames da acrobat que me fizeram desistir. Mãe bate neles.
A bandeira do MEU ficou pronta. Com uma bandeira eu animo? Eis a questão.
Hoje eu recebi uma das tão esperadas ameaças de morte.
"Entrementes Treblinka tornava-se ogrande centro de extermínio. Ali aportavam comboios vindos de todas as cidades da Polônia, da Grécia, da Bulgária e da própria Alemanha."
Treblinka
Não creio nisso.
Campos de extermínio em massa pra mim são tão lendários quando gnomos. Embora a japa seja um falsificado.
Pra mim foi a maior viagem da história. Afinal, quem eram os donos dos meios de comunicação em massa em todos os EUA? Judeus.
Quem eram os principais acionários dos bancos americanos? Judeus.
Quem movimentava a bolsa de NY? Judeus.
Quem sempre consegue se por como vitima, enquanto massacra palestinos? Judeus.
Israelense é um termo muito estranho. Judeu fica melhor, eu acho.
Não me processem por difamação, calúnia ou preconceito, oras. Não menti hora alguma.
E, não há nenhum registro concreto que existiam campos de exterminio. Ou além de super caldeirões pra queimar defuntos eles fizeram tambem um portal que levou os campos prum buraco negro?
Mas a falta de integridade humana me aflige.
Assunto para outros posts talvez.
E um bom exemplo de como acabar com boas obras do seu pai, é "Contos Inacabados" (Martins Fontes) do Christopher Tolkien. Ele sim deveria reinar em Morgul. Ele simplesmente comeca a explicar o que se passa em certas partes dos outros livros, como se nós, reles humanos, não fôssemos capazes de ler as palavras do J.R.R. Tolkien. Falando nisso, nominho estranho desse cara hein? Parece aquele tiozim do desencapetamento, lá da Igreja Internacional do Reino de Deus, o R.R. Soares.
Posso falar nesse mesmo post dessa igrejas pentecostais, sextecostais da vida que só fazem difamar os evangélicos e pedir dízimo (dizimo = décima parte = 10%) de 20%?
Não? Desculpa, então.
Hoje eu não tinha nada pra falar, por isso essa suruba.
Hey, comentem pra me animar a fazer algo.
Fiz uma songfic. Digito ou não?
Eis a questão.
Pequena Historia da República
by Graciliano Ramos
"Em 1889 o Brasil se diferenciava muito do que é hoje: não possuíamos Cinelândia nem arranha-céus; os bondes eram puxados por burros e ninguém rodava em automóvel; o rádio não anunciava o encontro do Flamengo com o Vasco, porque nos faltavam rádio, Vasco e Flamengo; na Estrada de Ferro Brasil Central morria pouca gente, pois os homens, escassos, viajavam com moderação; existia o morro do Castelo, e o Rio Branco não era uma avenida - era um barão, filho de visconde. O visconde tinha sido ministro e o barão foi ministro depois. Se não se chamassem Rio Branco, a avenida teria outro nome.
As pessoas não voavam, pelo menos no sentido exato desse verbo. Figuradamente, sujeitossabidos, como em todas as épocas e em todos os lugares, voavam em cima dos bens dos outros, é claro; mas, positivamente, a mil metros de altura, o vôo era impossível, ue Santos Dumont, um mineiro terrível, não tinha fabricado ainda o primeiro aeroplano, avô dos que aí zumbem no ar."
Decidi que sou um otário no photoshop e vou continuar sendo, desisto.
Aqueles infames da acrobat que me fizeram desistir. Mãe bate neles.
A bandeira do MEU ficou pronta. Com uma bandeira eu animo? Eis a questão.
Hoje eu recebi uma das tão esperadas ameaças de morte.
"Entrementes Treblinka tornava-se ogrande centro de extermínio. Ali aportavam comboios vindos de todas as cidades da Polônia, da Grécia, da Bulgária e da própria Alemanha."
Treblinka
Não creio nisso.
Campos de extermínio em massa pra mim são tão lendários quando gnomos. Embora a japa seja um falsificado.
Pra mim foi a maior viagem da história. Afinal, quem eram os donos dos meios de comunicação em massa em todos os EUA? Judeus.
Quem eram os principais acionários dos bancos americanos? Judeus.
Quem movimentava a bolsa de NY? Judeus.
Quem sempre consegue se por como vitima, enquanto massacra palestinos? Judeus.
Israelense é um termo muito estranho. Judeu fica melhor, eu acho.
Não me processem por difamação, calúnia ou preconceito, oras. Não menti hora alguma.
E, não há nenhum registro concreto que existiam campos de exterminio. Ou além de super caldeirões pra queimar defuntos eles fizeram tambem um portal que levou os campos prum buraco negro?
Mas a falta de integridade humana me aflige.
Assunto para outros posts talvez.
E um bom exemplo de como acabar com boas obras do seu pai, é "Contos Inacabados" (Martins Fontes) do Christopher Tolkien. Ele sim deveria reinar em Morgul. Ele simplesmente comeca a explicar o que se passa em certas partes dos outros livros, como se nós, reles humanos, não fôssemos capazes de ler as palavras do J.R.R. Tolkien. Falando nisso, nominho estranho desse cara hein? Parece aquele tiozim do desencapetamento, lá da Igreja Internacional do Reino de Deus, o R.R. Soares.
Posso falar nesse mesmo post dessa igrejas pentecostais, sextecostais da vida que só fazem difamar os evangélicos e pedir dízimo (dizimo = décima parte = 10%) de 20%?
Não? Desculpa, então.
Hoje eu não tinha nada pra falar, por isso essa suruba.
Hey, comentem pra me animar a fazer algo.
Fiz uma songfic. Digito ou não?
Eis a questão.
Pequena Historia da República
by Graciliano Ramos
"Em 1889 o Brasil se diferenciava muito do que é hoje: não possuíamos Cinelândia nem arranha-céus; os bondes eram puxados por burros e ninguém rodava em automóvel; o rádio não anunciava o encontro do Flamengo com o Vasco, porque nos faltavam rádio, Vasco e Flamengo; na Estrada de Ferro Brasil Central morria pouca gente, pois os homens, escassos, viajavam com moderação; existia o morro do Castelo, e o Rio Branco não era uma avenida - era um barão, filho de visconde. O visconde tinha sido ministro e o barão foi ministro depois. Se não se chamassem Rio Branco, a avenida teria outro nome.
As pessoas não voavam, pelo menos no sentido exato desse verbo. Figuradamente, sujeitossabidos, como em todas as épocas e em todos os lugares, voavam em cima dos bens dos outros, é claro; mas, positivamente, a mil metros de altura, o vôo era impossível, ue Santos Dumont, um mineiro terrível, não tinha fabricado ainda o primeiro aeroplano, avô dos que aí zumbem no ar."
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